Três dias de corrida – 110Km percorridos – Cordilheira dos Andes
Percurso com altíssimo grau de dificuldade, incluindo muita neve, pedras, lagos, ADUANA no caminho e muito mais.
EL CRUCE COLUMBIA 2012 – RUMBO AL VOLCÁN
Veja abaixo o vídeo completo da prova, curta em 9min, toda esta experiência:
Vídeo completo da prova
Concerteza a maior prova em termos de logística que já participei, sobretudo por estar dentro da Cordilheira dos Andes.
O Cruce é uma prova que tem três dias de duração, esta foi sua 11ª edição, e sempre ligando o Chile a Argentina por pontos diferentes, ou seja, o percurso da prova nunca se repete.
Então quem foi ao vulcão foi, quem não foi se lamente! rsrs.
Entre os dias de corrida os atletas ficam acampados nos Camps da prova, disponibilizados pela Organização.
É uma prova disputada em duplas, onde os dois corredores tem que fazer a prova toda juntos, e pode ser duplas masculino, feminino ou misto.
A prova contou com 750 duplas, oriundas de 25 países.
Ainda tinha uma prova paralela, de dois dias, o CHAM RACE, com 60Km e 100 duplas.
A organização foi do Club de Corredores, uma empresa da Argentina, que organiza 80 provas no ano e colocou 700 pessoas trabalhando nesta prova.
A minha história nesta prova começa em junho de 2011, quando fui convidado pelo meu grande parceiro da Equipe CE+3, Marcelo Sampaio.
Neste mês abriu as inscrições para a prova, e as mesmas acabam que questão de dias, então agitamos tudo rápido e garantimos nossa participação.
Este ano a cidade sede da prova foi San Martín de los Andes, na Argentina.
Fomos para lá via Buenos Aires, com a Aerolineas Argentinas, saindo do RJ na segunda-feira anterior a prova.
Ficamos uma noite em BsAs e depois pegamos outro voo da Aerolineas para Bariloche. O ideal seria para Chapelco, que é bem próximo de San Martín, porém o mesmo ainda se encontra fechado devido às cinzas vulcânicas que atingiram o Chile e Argentina.
De Bariloche, que já estava muito frio, pegamos um transfer de 3h de duração, para San Martín de los Andes.
Durante o transfer para San Martín de los Andes
Após uma linda viagem chegamos na terça-feira de tarde na tão aguardada San Martín de los Andes, nos hospedamos no Patagônia Plaza, onde se respirava El Cruce.
Nossa hospedagem em San Martín de los Andes
Por falar nisto a pequena e turística San Martín de los Andes era só El Cruce para todos os lados, viam-se as lojas todas adesivadas oferecendo descontos aos atletas, que rodavam de um lado a outro da cidade.
As lojas ofereciam até 25% de desconto
Nos dirigimos a Escuela nº 5, onde era o centro do evento, onde faríamos nosso credenciamento e pegaríamos nossos kits.
Centro do evento – Escuela nº 5
Lá encontramos nossos amigos de treinos, o grande triatleta olímpico Armando Barcellos e sua esposa Karen Casalini, que fizeram uma dupla mista para a prova.
Amigos de treinos para o Cruce
Para o credenciamento tivemos que entregar um exame ergométrico e atestado atualizados. Eu fiz uma Ergoespirometria através de apoio do Centro de Avaliação, Reabilitação e Treinamento – CART, que irei fazer uma postagem depois sobre isto.
Credenciamento para o Cruce
Lá dentro tínhamos muita coisa a pegar e informações a receber, com uma infraestrutura muito grande que foi montada para os atletas.
Foto oficial da prova
Recebemos o kit completo da prova e realmente ficamos admirados com tudo que tinham para nos oferecer, era só o começo.
Os parceiros uniformizados para a prova
Rumo ao Vulcão!
A inscrição do Cruce é bem cara, custa US$ 700 por atleta, mas realmente é uma estrutura física e de serviços fenomenal.
Veja abaixo o kit oferecido:
1) Número de peito personalizado, com nome e bandeira
2) Bandeira para mochila de prova, personalizada com nome
3) Chip de tornozelo com velcro
4) Placas identificadoras de bagagem para acampamento
5) Sacola identificada para recarga de GPS no acampamento (serviço gratuito)
6) Saco de dormir para acampamento (aluguel a parte, se desejar)
1) Camiseta Columbia El Cruce, personalizada com nome e bandeira (utilização obrigatória no percurso)
1) Casaco Fleece Columbia El Cruce
2) Protetor de pescoço para frio Columbia El Cruce
1) Camiseta 1ª pele Columbia El Cruce
Elementos El Cruce para acampamento:
1) Prato de madeira para carne
2) Prato de inox para massa e salada
3) Caneca térmica
4) Garrafa térmica
5) Copo de acrílico
Brindes:
1) Garrafa Gatorade
2) Adesivo Columbia El Cruce
3) Erva mate
4) Sal
5) Adoçante
6) Mix de frutas secas
Ainda tinha uma pulseira que era colocada em nosso pulso no momento do credenciamento e todos os passos seguintes da entrega de kits, alimentação e outros eram feitos o controle através da leitura do código de barras.
Pulseira de identificação El Cruce
Ainda ganhei da Kailash, uma camiseta personalizada para os atletas brasileiros no Cruce, que foram cerca de 300.
Linda e de excelente material
Com nome gravado nas costas!
Também como oferecimento do amigo Tani Oreggia, da Kailash, ganhei um corta-vento, que foi muito útil na parte fria mais fria da prova, sobretudo da neve. E ainda porta lixo Kailash para não sujar os Andes.
Equipamento técnico Kailash de excelente qualidade
Também aproveito para lembrar da grande utilidade de utilizar equipamentos técnicos de alta qualidade para esta prova, pois faz muito frio durante os dias que passamos nos Andes e é essencial ter qualidade com peso e volume adequados. Como já coloquei na postagem anterior, consegui uma grande quantidade de Equipamentos de primeira linha da The North Face, para usar no Cruce.
Ainda tivemos mais um dia para conhecer bem San Martín de los Andes, que se mostrou muito bem receptiva aos turistas aventureiros. As 21h deste dia foi realizada a cerimônia de abertura, com muitas informações aos atletas.
Na quarta-feira as 04h25min da manhã fomos para o centro do evento, pois pegaríamos o 1º transfer para o Camp 1, e seria uma longa viagem, mais de 6h, até Puerto Fuy – CHILE, com passagem por duas ADUANAS e travessia pela Barcaza Huam Hum – El Transbordador.
ADUANA para entrar no Chile
El Transbordador Hua Hum
O transbordador Hua Hum, nos presenteou com uma viagem incrível, com paisagens alucinantes por cima do lago Pirehuico e ao chegar próximo ao acampamento tivemos o visual da estrutura grandiosa que foi montada no Camp 1, com cerca de 800 barracas da Columbia.
Vista do Camp 1
Lá tínhamos uma série de serviços oferecidos pela organização, já inclusos na inscrição, tais como: barracas, alimentação e hidratação completa entre outros.
Tenda de informações
Tenda de alimentação
Tenda de recarga de GPS
Van de apoio El Cruce
Van de hidratação Gatorade
Neste acampamento iríamos passar um bom tempo: a quinta-feira (antes da prova), a sexta-feira (1º percurso) e sábado (antes da 2ª largada). Então tratamos de arrumar nossas coisas.
Com a barraca pronta!
Até então o tempo estava um pouco fechado e todos ficamos na apreensão de ver o vulcão onde subiríamos no dia seguinte, mas com pouco tempo o céu se abriu e tivemos então a grande visão!
Camp 1 com o Vulcão Mocho Choshuenco ao fundo
Fomos nos acostumando com o visual deslumbrante do vulcão nevado que iríamos subir. Depois de almoçarmos decidimos alugar um caiaque para dar umas remadas no lago, assim poderíamos aproveitar mais aquilo tudo e ainda dar um treino, pois no final do 3º dia iria ter um trecho que teríamos que passar remando a bordo de caiaques infláveis.
Curtindo o Lago da Patagônia
No Camp 1 só anoitecia depois das 21h. Passada uma noite bem fria deixamos tudo pronto para a largada, que seria dada às 9h após uma caminhada de 2Km.
Indo para largada – Rumo ao Vulcão!
Acabou que o caminho para a largada era bem mais longo, e fomos caminhando rápido, alternando com uns pequenos trotes, pois a largada seria dada em janela, ou seja, na medida em que os atletas fossem chegando lá iriam largando, sendo registrado o start no tapete, isto devido ao afunilamento da trilha para largada, o que achei muito bom, porém sem charme de uma grande largada.
Mas foram quase 4 Km até a largada, que já nos deixou um pouco preocupados, pois tínhamos 39Km (segundo a organização) pela frente. Seria isto mesmo?
Para acessar a linha de largada a organização fez uma mega ponte elevada sobre um rio, muito legal.
Eu atravessando a ponte para largada
E assim chegavamos ao início de nossa longa jornada pela Cordilheira dos Andes – Rumo ao Vulcão!
Na largada do Cruce!
Tínhamos agora uma longa subida com muita trilha de cerca de 13Km até chegar à parte nevada do vulcão.
Nas trilhas iniciais
Sempre quem ditava o ritmo era Marcelo, para não ficar demasiadamente pesado para ele, eu ia a todo tempo dando estímulo para tal.
Até que entramos na parte final vulcânica pré-neve. Que visual!
Rumbo al Volcán!
No caminho, assim como as provas aqui do Brasil, tinham vários fotógrafos registrando tudo, além de vários veículos de apoio e de turismo passando por nós, sem contar os dois helicópteros da prova que passavam toda hora a metros de nossas cabeças.
Foto oficial do percurso
Agora uma placa indicava que estavamos entrando na parte de neve eterna do vulcão.
A neve já estava ao lado…
Então chegava a hora de ficar com os pés congelados. Levamos durante a prova toda um Stick que nos ajudariam nos trechos mais complicados da prova. Até então ele ia preso em cada uma das mochilas nas costas. Agora era a hora de coloca-los em uso!
Primeiros passos na neve
Estava usando o tênis ASICS Fuji ES, como sempre excelente em situações extremas, mas para a neve não teve jeito, os pés congelavam.
ASICS Fuji na neve!
Então, já era um pouco difícil respirar por conta do frio, sobretudo o forte vento frio cortante, a altitude se elevava rapidamente, então chegou a parte mais íngreme do percurso, uma pista de esqui, que subíamos progredindo lentamente com nossas roupas esportivas, enquanto ao nosso lado passavam em trenó rebocados por cabos de aço, vários turísticas vestidos com todas as roupas possíveis e prontos para esquiar morro abaixo.
Segue o vídeo que fiz nesta parte:
Vídeo de parte da subida do vulcão
Muito ruim mesmo progredir nestas condições.
Que difícil!
Chegava a hora então de colocar o protetor de pescoço, que iria proteger também a boca, já bem afetada, e o nariz contra o vento.
Avançando aos poucos
E a quantidade de neve só aumentava mais cada vez que subíamos mais no vulcão, ao todo seriam cerca de 10Km de neve.
Grande bloco de neve
Então fez-se necessário uma pequena parada para colocar luvas e corta-vento, pois a situação já estava ficando extrema. Aproveitamos então um dos vários snow mobils da organização para apoiar a mochila para equipar.
Equipando contra o frio e vento
Já totalmente equipados chegamos ao final da subida planejada, mais agora o Vulcão Mocho Choshuenco com seus dois cones vulcânicos (2.415m e 2.422m) nos reservava mais uma tarefa árdua, dar uma volta completa em um de seus cones eternamente nevados.
Uma grande volta de neve pela frente
E a todo tempo os dois helicópteros de apoio passavam dando voos rasantes e paravam em cima de nós. Ainda dando a volta no vulcão registramos nosso tempo na marca da meia maratona (21Km): 04h02min (que loucura)!
No extremo, porém monitorado
Demoramos cerca de 2h30min para passar este trecho de 10Km de neve, os pés a muito tempo já não respondiam. A descida final nevada era uma bem íngreme pista de esqui. Até que me adaptei bem ao uso do stick e fui “surfando” neve abaixo sem cair, enquanto meu parceiro Marcelo tomou 11 grandes tombos, assim como vários outros atletas.
No entanto após este trecho de neve entramos num complicadíssimo trecho longo, íngreme e técnico rochoso. E como primeira providência sem sentir direito meus pés, foi tomar uma grande queda e bater fortemente minha canela numa grande rocha pontiaguda, mas acho que como a perna estava congelada não senti muito.
Descida técnica e perigosa após a neve
Seguindo a isto tínhamos um longo trecho de descida de areia vulcânica. O frio ainda nos cortava e agora tínhamos os tênis cheios de areia.
Descida na areia vulcânica
Até que passado este desespero todo, chegamos a parte de trilha “mais normal” que nos levava até a chagada, porém ainda bastante difícil de percorrer. Sempre com apoio no caminho a Equipe médica contava até com um Hummer.
Hummer de resgate médico
Com isto fomos até a chegada. Acabou que o primeiro percurso foi de aproximadamente 41Km, sem contar quase os 4Km até a largada.
Concluímos o percurso em 07h04min03seg, ficando na 160º posição, das 750 duplas.
O Marcelo tinha a ideia inicial de ficarmos entre os 400, então foi bom demais!
Chegada do 1º dia
Passamos mais uma noite no Camp 1, no dia seguinte deixamos nossa bagagem pronta para ser despachada para o Camp 2, onde seria a próxima chegada.
Para o segundo dia tínhamos uma promessa de uma prova dura, de 40Km.
A largada foi no mesmo esquema e lugar, então a cerca de 4Km de distância do Camp 1.
Lembro ainda que durante toda a prova levavamos as mochilas nas costas com toda nossa hidratação e alimentação para a jornada diária de corrida, além dos equipamentos obrigatórios: Kit de primeiros socorros e bivaque de emergência. Para aliviar o Marcelo, eu levava a maior parte de tudo na minha mochila, deixando para ele menos peso.
Lá fomos nós, pé no caminho para o 2º percurso.
No 2º percurso do Cruce
Neste percurso, apesar de não ter vulcão nevado, tinha paisagens de tirar o fôlego, típicas da Patagônia Chilena.
Também tivemos a oportunidade de encontrar muitos amigos no percurso.
Abaixo uma foto minha e de meu parceiro Marcelo, juntamente com a Andrea (diretora de marketing da ASICS) com sua parceira Suzana (forte dupla feminina), juntamente com o triatleta olímpico Leandro Macedo e sua esposa Bruna (dupla mista brasiliense muito legal)!
Amigos no percurso
Porém este percurso nos reservava um final SINISTRO.
No GPS já tinha dado os 40Km anunciados e nada de chegada.
Passa um staff, pergunto quanto falta, ele fala: um tiquito…
Quando mais a frente surge o lago onde estaria a chegada e o Camp 2, porém outro staff indica que a chegada estava na outra margem do lago! Para chegar lá tínhamos de percorrer cerca de 4Km de pedras entre a água congelada do lago, passando por vários rios de degelo de neve e em vários pontos mergulhando quase por inteiro na água.
Trecho final do 2º dia
E após 06h34min52seg, percorrendo aproximadamente 46Km, sem contar os quase 4Km até a largada, concluímos com muita emoção o 2º percurso do Cruce de los Andes, ficando neste dia na 102º posição. Como o somatório era por tempo, ficamos na soma dos dois dias em 122º lugar, das 750 duplas iniciais, que várias já haviam desistido.
Chegada do 2º dia (relógio marcava tempo do CHAM Race)
Assim chegamos ao Camp 2, que realmente era outro acampamento, com outras mais 800 barracas e toda a estrutura de novo. Por sinal, aqui neste fazia bem mais frio de madrugada que no Camp 1.
Camp 2 do Cruce
Passamos uma noite neste acampamento e nos preparamos para no dia seguinte seguir para o último dia do Cruce, que seria de 21Km (será?).
Preparando para última largada do Cruce
Neste último dia a largada do jeito tradicional, com os atletas juntos, somente diferenciando entre as categorias, primeiro o masculino, uns minutos depois o misto, após o feminino e após o CHAM Race.
Assim pudemos nos alinhar à frente de todos e largar de cara para as câmeras, juntos com os líderes.
Alinhados para última largada
Este percurso, bem mais rápido que os demais, resolvemos somente sair um pouco mais conservadores e depois ir a toda para a meta.
Em minha mochila levava nossos passaportes, pois iríamos passar por duas ADUANAS. Estes foram muito bem acondicionados em saco estanque, pois passaríamos por rios.
No início do 2º percurso o cantil flexível da mochila de Marcelo furou em cima, o que reduzia a quantidade de água que ele levava, e eu aumentava na minha, que cabia 3 litros de água.
Neste último dia a água dele só durou uns 2Km, o resto eu tive que dar direto de minha mochila, uma missão mais árdua, correndo mais forte.
Quando por volta do Km 8 apareceu a placa de 500m para a ADUANA, adotei a tática suicida e deixei Marcelo para trás e deu um super tiro para não pegarmos fila, assim quando o Marcelo chegou já estava em nossa vez de sermos atendidos, era o policial olhar para ele e carimbar o passaporte de saída do Chile. Assim ele ia novamente à frente enquanto eu arrumava o mochila, depois o alcançava.
Tal tática se repetiu na segunda ADUANA, de entrada na Argentina e deu certo novamente, que contribuiu muito para ganharmos tempo.
Cabe salientar que nestas ADUANAS o movimento é de cerca de 300 pessoas/ano, então é de imaginar como foi para passarmos mais de 1500 pessoas em poucas horas.
Também como era o último e mais rápido dia, decidi adotar a estratégia de Armando Barcellos e Leandro Macedo, que usavam o stick para empurrar sua dupla.
Assim nos trechos de subida, colocava meu stick encaixado na mochila de Marcelo e o empurrava morro acima como um trator! E usava toda minha força para tal. Ele também retribuiu isto fazendo as descidas bem mais fortes do que o normal.
Fomos avançando rapidamente pelo percurso. Reparei e falei com Marcelo, que estávamos num grupo totalmente diferente dos outros dias, sendo composto sobretudo de duplas argentinas muito fortes.
Com isto chegamos fortemente ao ponto final do percurso, que foi de aproximadamente 22Km, o completando em 02h07min45seg, ficando neste dia em impressionante 39º colocação, das 750 duplas iniciais.
No final da prova onde seria o ponto que deveríamos remas em caiaques infláveis, a organização decidiu suspender pois estava ventando muito e corria sérios riscos de alguém se acidentar nas águas gélidas. Com isto o final do tempo cronometrado foi antes deste rio.
No caiaque para a travessia no fim da prova
Após a travessia de rio, era mais 1Km até o pórtico de chegada, onde pudemos compartilhar com todos a emoção de completar este Cruce de los Andes.
A chegada oficial do Cruce
Completamos o Cruce de los Andes, com aproximadamente 110Km de percurso com o tempo total de 15h46min39seg, que nos conferiu a 103º colocação geral. Um excelente resultado (lembrando que o Marcelo queria ficar entre os 400).
Das 750 duplas iniciais somente 562 completaram o Cruce, ou seja 376 atletas desistiram.
Ao cruzar a chegada ganhamos nossa imensa medalha personalizada, que era feita a mão, de pedra, uma por uma, 3h cada medalha. Sem igual!
Feliz com a medalha única exclusiva!
Agora era só confraternizar com os amigos!
José Virgínio e Izaldir Feitosa – Melhores brasileiros (2º lugar geral)
Rosália Guarish e Cristina Carvalho – Campeãs femininas
Armando Barcellos e Leandro Macedo – Triatletas olímpicos
Agora tínhamos um pequeno transfer de 1h para San Martín de los Andes. A noite cerimônia de premiação, depois mais um dia livre para depois voltar ao Brasil.
Certificado de Finisher El Cruce
Se ainda não viu o vídeo completo da prova que estava lá em cima, veja agora, se viu e gostou, veja novamente:
Vídeo completo da prova
Agora gostaria de fazer meus agradecimentos especiais para esta prova.
Sem estes nomes este desafio seria inviável, ou pelo menos quase impossível.
1º) A Deus e minha família, que são minha base, se eles nada seria possível.
2º) Ao meu parceiro Marcelo Sampaio, que me proporcionou isto tudo e foi guerreiro para completar junto comigo este Cruce. Obrigado por ter me escolhido!
3º) A The North Face Brasil
4º) Ao Centro de Avaliação, Reabilitação e Treinamento – CART
5ª) A Barcellos Sports
6º) A Kailash
7º) E a todos vocês meus amigos que me acompanham fisicamente ou on-line, obrigado pela força!
O próximo desafio já esta marcado, no mês que vem:
Ultramaratona 12h de Macaé, confiram no topo do site.
Até lá…
Parabéns, Marcelino!
Grande conquista e ótimo post!
Sempre acompanho seu blog; vc é um exemplo a ser seguido!
Um abraço
Diego Cabral
Vitória/ES
Parabéns Cara !!!!
Que provona né ?
Abs
Fábio
http://www.42afrente@blogspot.com
Valeu Marcelino! Parabéns! Estamos juntos!
parabens mais uma vez Marcelino… vc é um campeão! é um grande orgulho ter conhecido uma pessoa assim, é um exemplo! abração, boa sorte sempre!
Marcelino, meus PARABÉNS por mais uma prova alucinante, belo relato, as fotos também ficaram bem legais.
Marcelino espetacular o seu relato, vídeo e fotos do Cruce eu showww cara parabéns a vcs, o foda foi aguentar esse frio hein…rsss…Com certeza vc jamais esquecerá esta prova mais uma vez parabéns e boa sorte no seu próximo desafio!!!
Bom carnaval e bons treinos,
Jorge Cerqueira
http://www.jmaratona.com
Marcelino
Essa prova é uma senhora pauleira.
Parabéns a você e ao Marcelo!
Abraços
Parabéns, excelente matéria. Estou muito interessado em fazer a prova ano que vem. Todavia, tendo em vista o alto valor da inscrição, como conseguiria algum patrocínio? Como vc conseguiu o apoio da The North Face?
Abraços, Marcelo Lopes – Belo Horizonte.
Oi Marcelo Lopes.
Não deixou seu e-mail para lhe responder. Me mande para marcelinoultra@marcelinoultra.com